E lá vamos nós...

Vai ser um prazer ter você comigo! Que meus textos divirtam, informem, e me deixem mais perto de você! Bjs.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Voltando para casa...


Hoje não tem muitas fotos, pois já fotografei muito em 2008 e dentro dos museus não se pode usar máquina, claro (http://picasaweb.google.com/miriamkeller/VanGoghRijks13052010?feat=directlink).

Dia de rever dois museus de que gostei muito da outra vez: o Van Gogh e o Rijksmuseum.  Fui primeiramente ao Rijks, já que abre antes e, não sei por que, o pessoal corre para o Van Gogh e às vezes até se esquece do Rijks.  E olha que os dois ficam quase que em frente um do outro.  Enfim, no Rijksmuseum, além da obra fantástica de Rembrandt - um prazer ver e rever, agora estão mostrando The Golden Age (http://www.rijksmuseum.nl/tentoonstellingen/een-dag-uit-het-leven-in-de-gouden-eeuw?lang=en), que é muito bonita. Quadros, louças, mobiliário, tudo muito interessante.

Depois segui para o Van Gogh, que é menor, mas tem as obras do VG, claro!, montes delas, e sempre tem exposições temporárias.   É tudo muito organizado, a visita fica fácil, agradável, mesmo com o mundo de gente que tinha lá. Mas o grosso é mesmo a obra de Van Gogh, o que também é sempre muito bom rever. A exposição temporária é de Paul Gauguin (http://www.vangoghmuseum.nl/vgm/index.jsp?lang=nl).  Também muito bonita e interessante.  Só que o museu, como é bem mais procurado, estava apinhado. Muita paciência para ver as obras. Desvia daqui, desvia dali, se enfia por aqui...

Valeu o tempo e esforço para rever os dois museus e dar uma caminhada rápida pelo parque à volta (rápida porque continua frio e dava uma garoa de vez em quando).

Já era por volta de 13h30 então voltei para a Rembrandt Plein e fui almoçar. Outro almoço esquisito. Um tal de filé Sate (http://en.wikipedia.org/wiki/Satay), que vem com um molho apimentado, com farofa de amendoim, uns negócios que me pareceram algo tipo baconsitos e uma saladinha (herança das colônias com certeza).  Estava bom, mas é para uma pessoa que não esteja faminta. Eram três espetinhos com carne macia, com os acompanhamentos que descrevi e fatias de pão.  Bonzinho...E a única sobremesa que ofereciam nesse restaurante era torta de maçã, aliás um milagre ter sobremesa. Passei, mas vi as de um grupo que estava na mesa ao lado: torta e uma bolotona de sorvete. Tinha cara de estar bom, mas não me apeteceu. Ah, sim, e, milagre!, havia guardanapos adicionais num copo em cada mesa. Cafezinho e rumo ao hotel, afinal é o momento crucial de toda viagem: arrumar as malas para voltar para casa.  Crucial não por uma questão sentimental, emocional, mas física. As malas não fecham...

No final até que ficou tudo bem ajeitado. Comprei só bobaginhas, mas no final bobaginhas x 50 dá um volume e peso...

Não sei o que deu no dono do hotel desta vez; fez questão de dizer que amanhã cedo estará acordado e me ajudará com as malas. Como não confio, não, já deixei tudo no jeito para descer os 80 degraus com minhas muambas...

Bem, esta viagem foi ótima! Acho que fiz o certo escolhendo apenas dois países e basicamente duas cidades para rever.  Ainda haveria muito mais a ver em Hamburgo e aqui, em Amsterdã, mas já deu para satisfazer. Depois, apesar de ter andado muito, deu para olhar para os lugares, para as pessoas.  E cansou, podem crer...Vou precisar de uns dias para me recuperar.

A lição para mim, para meu modo ser, para minha idade, para minha visão de mundo atual, é: quantidade não é qualidade mesmo. Daqui para a frente, somente viagens para um lugar só, com possíveis extensões, sem comprometer o bem-conhecer de cada lugar.  Na verdade, acho que sempre gostei disso mesmo, pois apesar de ter viajado bastante durante minha longa vida, como turista, fiz viagens passando por vários lugares numa tacada só apenas umas três ou quatro vezes. Então, se você pensa em fazer algo tipo "volta ao mundo em x dias", não conte comigo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário