E lá vamos nós...

Vai ser um prazer ter você comigo! Que meus textos divirtam, informem, e me deixem mais perto de você! Bjs.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Continuando....

Depois de terminado o tour, fui comprar algumas coisas (encomendas, algumas coisas que eu queria para mim). Bem, após caminhar 3 horas, naquele tempinho horroroso, deu uma canseirinha.  Parei num Starbuck's (aqui têm o mesmo estilo do Balzac: classudo, tranquilo, música boa de fundo, mesmo nível de atendimento).  Cafe latte (muito bom), sanduíche e um brownie diferente.  Pronto, energia reposta, lá vamos nós.

Compras feitas (afe, não via a hora de terminar), a caminho do cinema. Isso mesmo. Disseram-me da outra vez e agora, de novo, que os filmes são todos dublados aqui. Somente dois cinemas passam alguns filmes legendados. A grande maioria é dublada mesmo. O que explica um pouco porque o inglês não vinga num país culturalmente tão privilegiado. Nem em filmes se tem interesse em ter contato com o idioma.  No mínimo, interessante.

Fiquei curiosa, afinal, no Brasil, as dublagens melhoraram muito, mas ainda derrapam feio algumas vezes.  Tem gente que detesta filme dublado.  Então,vamos ver como é a coisa por aqui.  Foi bom inclusive para descansar um pouco.

Escolhi Alice, pois havia visto o filme legendado há umas semanas.  Fui ao Cinemax, conjunto de salas, e peguei a sessão das 16h25 em 3D. $13,50, mais ou menos o que se paga no Brasil, dependendo do cinema. Bem, duas conclusões: o filme do T. Burton é bom mesmo, pois consegui ver pela segunda vez,em alemão, até o fim e não me aborreceu.  Quanto à dublagem, a voz da Alice, ficou melhor em alemão (mais entonação); a voz da Hathaway também.  Para a rainha vermelha, o cavaleiro, o cão, o coelho, ficou igual. Para a larva, ficou pior.  Quanto ao dublador do J. Depp, não ficou mal, mas aí é muito difícil, pois J.Depp é J.Depp.  Na média, foi muito bem, não fez feio.  Consegui entender uns 40% do filme juntando meu alemão de décadas e, obviamente, a memória recente do filme em inglês.  Pensei que não aguentaria nem meia hora, que seria uma tortura, mas ficou bem longe disso.

Ah, e não tem aquele negócio de devolver os óculos. Eles ão seus para toda a vida. Estou levando os meus, assim não preciso usar aqueles enormes que nos dão em SP, os tais higienizados.  Se aqui pode, por que aí não?  Há uma caixa para descarte, naturalmente, para quem quiser.

Outra coisa:a pipoca é fria. Vem pronta em mega sacos pláticos, aí põem no lugar de vender, e você (porque eu não compro pipoca no cinema de jeito nenhum) come aquilo frio.  Vantagem: não faz barulho  (havia umas duas crianças próximas, e nem notei mastigando a pipoca).  Além disso, como o mais comum é comerem a pipoca doce, você tem de ser bem específico de que quer a pipoca salgada.  Em compensação servem nachos com queijo quente, então o pessoal come muito isso no cinema (ecaaaa!).

As fileiras são numeradas de trás para a frente, ou seja, a primeira fileira é n, a segunda m, e por aí vai. Os preços são diferenciados: na frente mais baratos, meio x, fundão x+1 (diferença de $1 aprox.).

Como aí há um dia em que é bem mais barato ir ao cinema.  Deu para perceber que o pessoal daqui não é muito de cinema, talvez pelo frio também.  Sei lá.

Depois, comer um pato (meio) com chucrute e  knödel no Hofbraus.  Nossa, só deu para traçar o pato, dos acompanhamentos sobrou metade. E só tomei água com gás, hein... Uma delícia, e por $20 com a gorjeta.  Serviço simpático e eficiente.

Gostaria de ter dado uma passadinha no Planten um blomen, mas não deu.  Muito movimento, muito frio, cansaço de monte.  Amanhã acho que não dará também, pois o tempo se anuncia cavernoso. Mas vou ter um programinha diferente, mais para o social.  Igualmente bom, com certeza.

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