E lá vamos nós...

Vai ser um prazer ter você comigo! Que meus textos divirtam, informem, e me deixem mais perto de você! Bjs.

sábado, 8 de maio de 2010

Amsterdã, estou de volta!

Bom, ainda não tem foto, mas vai ter com certeza.

Saí cedo da casa da Carolina e do Fábio (obrigada por tudo de novo!).  Chamaram um taxi (Mercedes Benz, claaroo!) que chegou rapidinho. Quem dirigia era um indiano.  Simpático, me ajudou com as malas, sem resmungar.

Fiz meu check-in tranquilamente. Era cedo e a KLM é totalmente automozatida. Muito, muito fácil!  Dei uma olhada no free shop e fui para a sala de espera. Tomei café com leite e comi um croissant, e aí foi só esperar pelo voo.Punktlich saímos para Amsterdã.

Cheguei aqui no horário.  Mas o Schiphol é graaandeee.  E toda vez, se eu embarco ou desemnbarcode um lado, as malas estão de outro. Têm sido sempre uns 10 minutos de boa caminhada.  Peguei minha bagagem e fui para o Meeting point. Queria pegar um mapa novo no quiosque de informações turísticas, mas estava uma loucura!  Montes de gente. Então fui me encontrar com o motorista que o hotel acertou para mim.

Demorou um pouco para nos acharmos, mas tudo bem.   O caminho do aeroporto até o centro de Amsterdã, onde está o Hotel Imperial (http://www.imperial-hotel.com/) dá, sem trânsito, uns 30 minutos, mas havia bastante trânsito (menos que em 2008, quando a coisa parou devido a um acidente).  Chegando à cidade o motorista informou (ele preferia falar em francês a inglês comigo) que havia um problema e que não poderia me deixar no hotel.  Como assiiiiiiimmmmmmmm??!!!  E eu com minha mala, já pesadinha, uma sacola de mão (montes de chocolates alemães), a frasqueira e a bolsa. Eu estava preparada para subir lances de escada com a bagagem ao chegar ao hotel, mas não para caminhar pela cidade com ela.

Ele disse que haviam fechado várias ruas devido ao Giro d'Italia (http://www.steephill.tv/giro-d-italia/), que passaria hoje por Amsterdã.  Já estava tudo fechado (eram umas 13h30) e ficaria assim até 19h.  De novo: como assimmmmmmmmm??!!!  Não sabia se chorava, ria de nervoso...enfim.

O taxista tentou por quase 40 minutos achar um jeito alternativo de me deixar perto do hotel, mas os policiais diziam que não dava, que não havia jeito. Os controladores de trânsito(CET daqui) idem.

Na verdade, a cidade ficou dividida em duas partes, ou mais, e não deixavam ninguém passar de carro ou a pé. Isso, a pé!! Quem estava de cá só podia passar para lá por uma passarela de madeira: 20/25 degraus subindo, passarela, 20/25 degraus descendo, e isso quando havia o viaduto, senão não havia como penetrar pelo círculo que delinearam para a corrida.

Num dado momento, creio que percebendo meu estado, o motorista disse que estacionaria o carro e me acompanharia até o hotel, com as malas, claaarooo...

Bem, ele teve de deixar o carro numa garagem, pois não se podia parar pelas ruas. Dali caminhasmo 2km, (isso mesmo) 2 km, até o hotel carregando as malas (minha mala é boa mesmo, aguentou tudo sem tremer...).  Mas os 2km não são o principal, o prinipal é que  nós estávamos de um lado da cidade e o hotel do outro. Portantoooo...20/25 degraus para cima, passarela, 20/25 degraus para baixo com as malas!

Um negócio desesperador. E mais, em vez de ter uma fila para organizar a passagem pela passarela, não, um amontoado incrível de gente.  Era assim: um guardinha segurava a turba (tinha gente saindo pelo ladrão por todos os lados), deixava umas 200 pessoas subirem, atravessarem a passarela, descerem, aí liberavam do outro lado mais 200 para fazer o mesmo. Nesse momento, pensei até em pedir para o taxista deixar minhas coisas ali num canto, que eu esperaria e iria depois para o hotel. Mas ele não quis conversa: vamos atravessar. Então lá fomos nós abrindo caminho numa multidão tipo Festa da Virada do Ano na Paulista, 25 de Março, e por aí vai.  Já do outro lado, sãos e salvos, e exauridos, mais dois quarteirões (bem loongoooos) e estávamos no hotel.

Dei uma gorjeta boa para o motorista, afinal ele não precisava fazer tudo o que fez. Só faltou ele me carregar no colo (e vejam que eu sou grandinha pra isso); agradeceu muitíssimo e se foi (2km para chegar até a garagem para pegar o carro).

Subo com minhas malas até a recepção do Imperial. Tudo tranquilo, uma gente blasé(como em 2008), mas tudo bem, tudo funcionando.  Aí, a última supresa do dia (graças, senão meu coraçãozinho não aguentaria): reservaram um quarto enorme para mim...mas onde?? No último andar!! Isso, e eu, depois de kms carregando a bagagem, tinha de subir dois lances de escada tortuosos.  Mas Deus é grande e eu consegui! O dono do hotel ofereceu-se para subir a sacola e a franqueira quando terminasse um telefonema.  Preferi fazer duas viagens e subir tudo sozinha.

Tomado fôlego, saí para comprar água e umas bolachas (há um mercadinho próximo, do qual me lembrei) e comer algo. Pedi cafe latte, coca e um sanduíche no Irish Pub (depois volto lá para almoçar ou jantar durante a semana para provar as cervejas), fica na Rembrandt Plein. Tem muita oferta aqui (até um restaurante argentino logo ao lado do hotel), e vou experimentar conforme der.

Bem, depois de tantas peripécias, o negócio agora é relaxar, pois amanhã vou tentar fazer o passeio a pé (igual ao de Hamburgo de 6 de maio).  Vamos ver se dá. Também tem alguns museus próximos ao hotel que não vi na última viagem.  Tomara que dê para fazer tudo, e sentar, e comer, e beber, e apreciar o vaivém das pessoas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário