E lá vamos nós...

Vai ser um prazer ter você comigo! Que meus textos divirtam, informem, e me deixem mais perto de você! Bjs.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

E se acabou!

De volta pra casa, felizmente, após uma viagem ótima.  Tenho só uns comentários finais:
  1. hoje, ao deixar o hotel (6h30) para ir para o aeroporto, fazia um solzinho. Frio, mas com sol. Menos mal. Amsterdã deve ter bombado com esse clima;
  2. o check-in no Schiphol, que deve dar uns 10 Cumbicas e igualmente ter 10 vezes mais voos e passageiros, é rapiDez! As dezenas de máquinas da KLM pelo saguão permitem o check-in pelo passageiro, facinho, facinho, só sobrando despachar bagagem para quem tiver que fazê-lo. Para quem tem só bagagem de mão, acaba ali.  Elimina filas, elimina espera dos passageiros, diminui o desgaste dos atendentes. Simples, né? Por que não fazem isso em Cumbica? Afinal, aqui seria ainda mais importante justamente pela defasagem do tamanho em relação ao que o aeroporto opera.  A infra ficou lá atrás, e soluções simples como essa ajudariam muito;
  3. outro problema de Cumbica: as esteiras. Como é possível querer desembarcar voos como os que temos hoje em dia, de e para todos os cantos do mundo, com centenas de pessoas desembarcando ao mesmo tempo e vários voos chegando ao mesmo tempo, com as esteirinhas que temos por aqui? E a demora na colocação da bagagem na esteira? Disseram-me que é porque elas não aguentariam tudo colocado de uma vez...pode? E hoje demorei mais tempo para passar na imigração, sendo brasileira, do que na Alemanha e na Holanda, sendo estrangeira. É brinca? E mais, os pobres estrangeiros com conexão obrigatoriamente têm de fazer alfândega em SP e não no destino final. Não dá para dar uma facilitada?
  4. o taxista que me pegou hoje no hotel foi o mesmo da minha chegada.  Mas hoje não teve perhaps;
  5. única coisa que acho que os holandeses ainda não pegaram bem: fila única. No banheiro, na fila da imigração, em lojas, etc., isso não foi instaurado ainda;
  6. muitos indianos no voo para SP. Havia igualmente outras nacionalidades, mas poucos holandeses mesmo e só uns 50% brasileiros. Felizmente o voo não lotou, então as aeromoças acabaram acomodando melhor os passageiros. Eu mesma ganhei um lugar melhor, sem vizinho.  E a KLM é nota mil mesmo! E não foi sorte, não, afinal em 2008 voei também 4 vezes com eles entre três países diferentes. Os aviões agora estão mais modernos (mesmo os menores, como para o voo Amsterdã/Hamburgo. São da Embraer), e sempre os achei mais confortáveis do que companhias como a TAM; a comida sempre é razoável; agora o serviço de bordo é bom demais! As/os comissãrias/os de bordo são simpáticos as 12h de voo, servem a todo momento água, um sorvete, um petisco, além das refeições. Não se precisa pedir. Estão sempre atentos para ajudar os passageiros em suas necessidades.  Mesmo no balcão são ótimos (Amsterdã, Hamburgo, Bruxelas, menos aqui, como mencionei nos posts iniciais. Não dá para fazer milagre com a mão-de-obra prestadora de serviços que temos, oras!).  Único senão: aquela cor azul do uniforme deles! Valha-me! É sempre um susto;
  7. e para terminar: nos posts iniciais contei que esquecera uma sacola na esteira de raio-x de Hamburgo. Pois bem, hoje alguém esqueceu bolsa e travesseiro. Anunciaram pelo alto-falante, tá?  E três passageiros fizeram check-in, depositaram bagagem e não embarcaram. Isso atrasou o voo em uns 15 minutos, pois precisaram retirar as bagagens dos distraídos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Voltando para casa...


Hoje não tem muitas fotos, pois já fotografei muito em 2008 e dentro dos museus não se pode usar máquina, claro (http://picasaweb.google.com/miriamkeller/VanGoghRijks13052010?feat=directlink).

Dia de rever dois museus de que gostei muito da outra vez: o Van Gogh e o Rijksmuseum.  Fui primeiramente ao Rijks, já que abre antes e, não sei por que, o pessoal corre para o Van Gogh e às vezes até se esquece do Rijks.  E olha que os dois ficam quase que em frente um do outro.  Enfim, no Rijksmuseum, além da obra fantástica de Rembrandt - um prazer ver e rever, agora estão mostrando The Golden Age (http://www.rijksmuseum.nl/tentoonstellingen/een-dag-uit-het-leven-in-de-gouden-eeuw?lang=en), que é muito bonita. Quadros, louças, mobiliário, tudo muito interessante.

Depois segui para o Van Gogh, que é menor, mas tem as obras do VG, claro!, montes delas, e sempre tem exposições temporárias.   É tudo muito organizado, a visita fica fácil, agradável, mesmo com o mundo de gente que tinha lá. Mas o grosso é mesmo a obra de Van Gogh, o que também é sempre muito bom rever. A exposição temporária é de Paul Gauguin (http://www.vangoghmuseum.nl/vgm/index.jsp?lang=nl).  Também muito bonita e interessante.  Só que o museu, como é bem mais procurado, estava apinhado. Muita paciência para ver as obras. Desvia daqui, desvia dali, se enfia por aqui...

Valeu o tempo e esforço para rever os dois museus e dar uma caminhada rápida pelo parque à volta (rápida porque continua frio e dava uma garoa de vez em quando).

Já era por volta de 13h30 então voltei para a Rembrandt Plein e fui almoçar. Outro almoço esquisito. Um tal de filé Sate (http://en.wikipedia.org/wiki/Satay), que vem com um molho apimentado, com farofa de amendoim, uns negócios que me pareceram algo tipo baconsitos e uma saladinha (herança das colônias com certeza).  Estava bom, mas é para uma pessoa que não esteja faminta. Eram três espetinhos com carne macia, com os acompanhamentos que descrevi e fatias de pão.  Bonzinho...E a única sobremesa que ofereciam nesse restaurante era torta de maçã, aliás um milagre ter sobremesa. Passei, mas vi as de um grupo que estava na mesa ao lado: torta e uma bolotona de sorvete. Tinha cara de estar bom, mas não me apeteceu. Ah, sim, e, milagre!, havia guardanapos adicionais num copo em cada mesa. Cafezinho e rumo ao hotel, afinal é o momento crucial de toda viagem: arrumar as malas para voltar para casa.  Crucial não por uma questão sentimental, emocional, mas física. As malas não fecham...

No final até que ficou tudo bem ajeitado. Comprei só bobaginhas, mas no final bobaginhas x 50 dá um volume e peso...

Não sei o que deu no dono do hotel desta vez; fez questão de dizer que amanhã cedo estará acordado e me ajudará com as malas. Como não confio, não, já deixei tudo no jeito para descer os 80 degraus com minhas muambas...

Bem, esta viagem foi ótima! Acho que fiz o certo escolhendo apenas dois países e basicamente duas cidades para rever.  Ainda haveria muito mais a ver em Hamburgo e aqui, em Amsterdã, mas já deu para satisfazer. Depois, apesar de ter andado muito, deu para olhar para os lugares, para as pessoas.  E cansou, podem crer...Vou precisar de uns dias para me recuperar.

A lição para mim, para meu modo ser, para minha idade, para minha visão de mundo atual, é: quantidade não é qualidade mesmo. Daqui para a frente, somente viagens para um lugar só, com possíveis extensões, sem comprometer o bem-conhecer de cada lugar.  Na verdade, acho que sempre gostei disso mesmo, pois apesar de ter viajado bastante durante minha longa vida, como turista, fiz viagens passando por vários lugares numa tacada só apenas umas três ou quatro vezes. Então, se você pensa em fazer algo tipo "volta ao mundo em x dias", não conte comigo...

Considerações finais, acho...

  1. Realmente, o que tem gente idosa fazendo turismo por aqui é incrível. Hoje visitei dois museus, então, agrupados, a gente percebe mais ainda.  E são velhinhos mesmo. Mais de 70 com certeza. E todos com sua mochilinha nas costas, olhando mapas, olhando tudo com muito prazer e alegria. Bacana demais!
  2. hoje é feriado aqui (Ascensão - segue o que achei: Ascension Day always falls on a Thursday, ten days before Pentecost. In many countries, including Belgium, Colombia, Denmark, Finland, France, Greenland, Haiti, Iceland, Indonesia, Liechtenstein, Luxembourg, Madagascar, Namibia, Netherlands, Norway, Austria and Switzerland is an Ascension Day holiday. Many Christians will visit a church service or mass. In other countries (eg Hungary, Italy, Poland, Portugal and Spain) celebrates the Ascension on Sunday seven days before Pentecost.. De manhã realmente estava tudo tranquilo demais, mas bateu 12/13h, quando terminei minhas visitas aos museus e fui almoçar, multidões pelas ruas. Difícil de andar em alguns lugares, mais do que em dias normais;
  3. zilhões de pessoas com mapas na mão. Em todo restaurante tem várias, pelas ruas também.  Fui parada nestes dias por meia dúzia de pessoas procurando informações. Pude ajudar umas quatro, pois eu conhecia os lugares que procuravam. As outras não falavam inglês, então não deu para fazer nada;
  4. já mencionei que onde for pegue o mapa, o museum plan, o que for.  Sempre ajuda muito, pois são muito bem feitos. E onde puder, também se deve pegar o audiotour.  Todo museu por aqui fica entre Euros 10 e 15.  Tem um tipo de carnê-museu que dá desccontos, paga-se bem mais em conta, mas só interessa para quem sabe que vai visitar vários museus. E, ojo!, verifique, antes de comprar, se os que você quer ver são abrangidos pelo passe-museu.  O Jardim Botânico, por exemplo, não é;
  5. os museus estavam abarrotados de estrangeiros: italianos, japoneses, muitos, mas muitos russos mesmo.  Eles têm até tour próprio, na língua pátria;
  6. a comida daqui é ruinzinha mesmo.  Não sei como esse pessoal é tão grandão, bem nutrido, pele boa, cabelo bom...deve ser a água;
  7. a greve dos lixeiros continua...
  8. tem muito brasileiro por aqui...montes;
  9. o que ajudou muito a não pegar fila no Van Gogh e no Rijks foi comprar os ingressos antes (as agências de turismo vendem pelo mesmo preço da bilheteria).  Isso me economizou muito tempo em cada um;
  10. aqui não tem esse negócio de levar máquina de cartão de crédito na mesa. Tem de levantar e ir ao balcão do restaurante. Esse avanço ainda não chegou por aqui.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

E vamos que vamos!


Gente, gente, gente...o que é esse frio que se abateu sobre os Países Baixos???

Enfim, vamos lá...

Pós-almoço, hora de me dirigir à Lindbergh (aqueles bagunçados do turismo local). Simpáticos, porém bagunçados.  À tarde ia para Delft e Haia. Ia, não, fui!

Delft fica a mais ou menos uma hora de Amsterdã.  As estradas são ótimas! Como as alemãs, mas o trânsito?!  Terrível!  Não sei de onde sai tanto carro, tanta gente, afinal a região não deve ter mais do que uns 3 milhões de habitantes, somando Amsterdã, Delft, Haia e por aí vai.  E olha que, como as estradas são boas, os carros são novos - não vi carro velho por aqui, desenvolvem velocidade, e mesmo assim tem uma hora em que para tudo (há algumas fotos).  Tanto faz se você está indo ou vindo, em algum ponto do caminho vai parar, reduzir e andar bem devagarinho por um bom tempo.

De qualquer forma, chegamos bem a Delft.  Hoje a guia (não a mesma de 2a.), falava em inglês, alemão, italiano e espanhol. Foi até bom, porque deu para eu dar uma cochilada e descansar, sem perder nada. Explico: até ela passar por todos os idiomas eu já tinha cochilado, acordava e pegava o que ela dizia em inglês, ou em italiano ou espanhol (só alemão é que não dava). Pronto, não perdia nada!  Os guias (creio que mencionei no post de segunda) têm obrigatoriamente de falar várias línguas por aqui. Só que não são o máximo de correção, evidentemente, mas o importante é que têm jogo de cintura, são simpáticos, dão o recado e conseguem atender aos turistas muito bem.

O ônibus de hoje também era mais confortável que o de segunda, além de não estar entupido de gente.

Além de darmos um giro rápido por Delft, cidade de 90m habitantes, portanto pequenina, nada a ver com Amsterdã, fomos visitar uma das empresas que faz o verdadeiro azul de Delft: a Delft Pauw (http://www.delftpottery.com/).  Fomos recebidos pelo responsável e funcionários da casa nos explicaram o processo integralmente, tudo em 3 linguas (ai, isso dá uma canseira...).  Chegamos a ver o pessoal pintando as peças, tudo artesanal.  Aí "lodjinha", claro...Ah, importante: somente as peças fabricadas pela Pauw e a concorrente é que têm certificado como legítimas azuis. Tudo o mais é cover.  Eu mesma comprei algumas coisas em 2008 em Amsterdã.  Nada a ver!  Obviamente, independentemente disso gostei muito do que comprei em 2008, do que ganhei há anos de pessoas que passaram pela Holanda.

E, claro, pelo fato de darem certificado, ser tudo artesanal, etc., as peças produzidas pelas duas empresas custam muito, mas muito mais caro mesmo. De todo jeito, é admirável a variedade e a qualidade.  Dá vontade de ter tudo em casa.

Depois da fábrica de porcelana, vimos a parte bacana da cidade, e pé na estrada, a caminho de Haia.  Sim, ela mesma, a de nosso Rui Barbobas (http://www.casaruibarbosa.gov.br/template_01/default.asp?VID_Secao=298). E eu passei por e fotografei a Corte de Haia.  Haia é posh, dá para notar (aliás, essa é a opinião do pessoal de Amsterdã).  Haia é limpa, é organizada, é bonita, bem cuidada, parece mais uma cidade alemã.  Tem uma arquitetura sui generis, muito arrojada, todo o governo está ali (de reis a ministros), então dá para "se achar", né?  A verdade é que, saindo de Amsterdã, passando por várias cidades pelo caminho até chegar a Haia, a conclusão é que Amsterdã é que é diferente de tudo o mais.  A partir da saída de Amsterdã, ou melhor, em suas extremidades, já se nota algo mais organizado, limpo, quadradinho.  Amsterdã é que perverte a ordem mesmo.

Haia é o centro do poder holandês e é uma cidade muito interessante.

Além de um giro pela cidade, que também tem pontos bacanas, jardins fabulosos, praças lindas, casas fantásticas do pessoal endinheirado, fomos até Madurodam (quem??????).  Google, pls:  http://www.madurodam.nl/?lang=1.

Madurodam foi criada por um homem que perdeu o filho (George Manduro) na guerra, juntou esforços com jovens, e construiu um mundo holandês. Ali há de tudo um pouco, ou seja, tudo que é importante para a Holanda, não importa se em Amsterdã, Haia, Rotterdam. Grande parte  com movimento, sons apropriados (o barco e o trem apitam; no show de rock há barulho de público e o show em si; na frente de uma igreja há o clique da máquina, o espoucar do flash, o coro cantando, etc.), e detalhes incríveis: em alguns imóveis o teto é transparente e se a gente olhar lá dentro tem bonequinhos sentados, de pé, como se estivessem em atividade, vivendo a vida do holandês. De fato, uma realização e uma homenagem e tanto!

Volta para casa, menos traumática do que imaginei.  Cheguei no hotel só depois das 20h. e amanhã tem muita coisa ainda para fazer. Então, Morfeu aí vou eu!

http://picasaweb.google.com/miriamkeller/DeftHaia12052010?feat=directlink

Por partes, que hoje a coisa foi punk

Bem, a greve de lixeiros continua.  Vejam nas fotos a maneira original que têm por aqui de "eliminar" o problema, como comentei anteriormente.

O dia segue em dois posts, pois foi punk (ds 9h30 até 20h) non-stop e com coisas bem diferentes.

Parte I - Hermitage de Amsterdã e Museu Willet-Holthuysen.

O Hermitage veio para cá em meados do ano passado.  Mas não precisam se encher de júbilo porque o que acontece por aqui são exposições temporárias. Afinal, o acervo continua sendo de ou pertencendo ao Hermitage - Rússia.  O que aconteceu é que havia uma grande parceria entre curadores de lá e de cá, e calhou de um imóvel grandioso, que antes servia de abrigo a idosos e doentes, ficar com a administração pública. O imóvel foi todo recuperado e passou a servir como Hermitage in-house (http://www.hermitage.nl/en/).

Claro que continua sendo um achievement e tanto, só que ainda meio limitado. Digo isso porque o prédio é magnífico, grandioso, e poderia, isso sim, abrigar várias exposições temporárias ao mesmo tempo. Mas a coisa ainda é recente, não deu nem um ano, e deve expandir com certeza.  A lojinha é uma loucura...tem tudo lá de S. Petersburgo! E tem muito público, muito mesmo.

A exposição que vi foi Matisse a Malevich. Mais de 100 obras de Matisse, Picasso, Kandisnky, Derain e outros.  Nota-se também o empreendedorismo de Shchukin, à época responsável pelo Hermitage.  Como corriam atrás dos grandes artistas para levar suas obras para o museu!  E como tinham fundos para isso também!

A exposição está lindamente montada, e o audiotour é muito bom.  Entrada Euros 15 e audiotour Euros 3.  O lugar vale a visita, bem como a qualidade das obras que expõem ali. Vi os folders de algumas exposições que já passaram por lá e, realmente, parecem ter sido excelentes.

O dia hoje estava terrível. Já pela manhã frio e chuvisco.  Depois passou a frio fortíssimo, cortante, com e sem chuva - para variar e não cair na rotina, claarooo!  Mas que fazer...havia muito a conhecer.

Fui ver um museu que mostra uma casa holandesa (aristocrata) tal qual era em meados do século XIX. Uma casa bem bonita, cheia de escadas (oooh, surpresa!), mas, desta vez, pelo menos os degraus são larguinhos, cabe o pé direitinho, sem que a gente precise andar feito pato.  As porcelanas estão intactas, bem como boa parte do mobiliário.  O jardim, atrás da casa, é um capítulo à parte. Muito bonito!  Os Willets eram pessoas de dinheiro, que tinham inclusive uma segunda casa em Paris. Usaram muito de seus meios para comprar coisas de qualidade (tem porcelana Meissen (http://pt.wikipedia.org/wiki/Meißen) de monte), muitos móveis antigos, quadros e outros objetos de arte. A casa tem três pisos e todos estão muito bem conservados, inclusive o revestimento do piso (madeira ou tapete).  Muito interessante ver como vivia a alta burguesia holandesa no século XIX.

Depois, momento "rango".  Voltei para a Rembrandt Plein, praticamente meu segundo lar de tanto que gosto dali.  Fui conhecer o 3 Sisters Pub. Um restaurante enorme! Acho que o maior da praça.  Bem escuro, móveis pesados, tudo acarpetado, luminárias tipo arandela, atendentes moderninhos, música boa.  Pedi sopa, para aplacar o frio, e um lamb stew (vem com arroz e saladinha).  Estava tudo muito bom.  Pratos + coca, café, serviço, Euros 20.

Aí peguei o tram 9 para começar a segunda parte da jornada.

Fotos da parte da manhã:
http://picasaweb.google.com/miriamkeller/HermitageWilletsMuseu12052010?feat=directlink

Mais alguns comentários aleatórios

  1. A batata daqui é ótima!  Frita sobretudo! Deve ser a qualidade do produto. Acho que é melhor do que na Alemanha. Supermacia por dentro e bem crocante por fora. Até nos fastfoods é assim;
  2. por falar em fastfood: o que tem de monte é BurgerKind, MDonald's, menos. Starbuck's não vi nenhum, o que é uma pena, pois gosto bastante. Os de Hamburgo eram ótimos;
  3. o cumprimento informal é Hoi /hui/ -o h é como um r aspirado;
  4. já vi dois restaurantes argentinos por aqui (comi em um no domingo),mas nada referente a brasileiro. Engraçado, pois aqui tem brasileiro de monte (turistas);
  5. ninguém usa capacete para andar de bicicleta. Já vi usando no caso de motinho, lambreta, mas com bici ninguém.  A prioridade aqui é ciclista, pedestre, carros/ônibus. Vai ver que é por isso. Mas é preciso lembrar que, diferente do que ocorre na Alemanha, as ciclovias aqui são "inconstantes", i.e., uma hora tem, outra hora não tem e vira uma miscelânea só;
  6. já vi algumas pessoas, com cara de imigrantes, entrando em restaurantes e perguntando sobre trabalho. Num pub a que fui hoje até pediram para deixar os dados, em outros que observei quando estava almoçando no domingo, aqui pertinho do hotel, só dizem que não têm nada. Dureza!
  7. ontem vi no centrão um realejo gigante como o que vi no Keukenhof.  Menos cuidado, mas tocando umas musiquinhas bacanas e com uma decoração diferente do outro;
  8. o turista por aqui ou é jovem (entre 20 e 25 anos) ou é velhinho (mais de 70), sobretudo de países eslavos ou línguas igualmente guturais. Há tantos, até com dificuldade de locomoção, que só posso imaginar que têm algum benefício em preços passagem, hotel, etc.  E se nota que são pessoas que não têm muito dinheiro, gente que trabalhou duro e está aproveitando agora  para viajar.  Interessante!
  9. podem ter certeza, depois de Amsterdã, nunca mais olharei para uma escada do mesmo jeito...
  10. em Hamburgo, havia containeres para lixo reciclável em cada esquina, nos conjuntos residencias. Aqui, além da sujeirada normal + a provocada por greve de lixeiros, nem sombra de qualquer lugar mencionando reciclagem.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Agora vai!

Garavei uns comerciais para vocês sentirem quanta arte, coragem e garganta é preciso para se falar esta língua. Admirável...
http://picasaweb.google.com/miriamkeller/Tvholandesa11052010?feat=directlink