E lá vamos nós...

Vai ser um prazer ter você comigo! Que meus textos divirtam, informem, e me deixem mais perto de você! Bjs.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

E vamos que vamos!


Gente, gente, gente...o que é esse frio que se abateu sobre os Países Baixos???

Enfim, vamos lá...

Pós-almoço, hora de me dirigir à Lindbergh (aqueles bagunçados do turismo local). Simpáticos, porém bagunçados.  À tarde ia para Delft e Haia. Ia, não, fui!

Delft fica a mais ou menos uma hora de Amsterdã.  As estradas são ótimas! Como as alemãs, mas o trânsito?!  Terrível!  Não sei de onde sai tanto carro, tanta gente, afinal a região não deve ter mais do que uns 3 milhões de habitantes, somando Amsterdã, Delft, Haia e por aí vai.  E olha que, como as estradas são boas, os carros são novos - não vi carro velho por aqui, desenvolvem velocidade, e mesmo assim tem uma hora em que para tudo (há algumas fotos).  Tanto faz se você está indo ou vindo, em algum ponto do caminho vai parar, reduzir e andar bem devagarinho por um bom tempo.

De qualquer forma, chegamos bem a Delft.  Hoje a guia (não a mesma de 2a.), falava em inglês, alemão, italiano e espanhol. Foi até bom, porque deu para eu dar uma cochilada e descansar, sem perder nada. Explico: até ela passar por todos os idiomas eu já tinha cochilado, acordava e pegava o que ela dizia em inglês, ou em italiano ou espanhol (só alemão é que não dava). Pronto, não perdia nada!  Os guias (creio que mencionei no post de segunda) têm obrigatoriamente de falar várias línguas por aqui. Só que não são o máximo de correção, evidentemente, mas o importante é que têm jogo de cintura, são simpáticos, dão o recado e conseguem atender aos turistas muito bem.

O ônibus de hoje também era mais confortável que o de segunda, além de não estar entupido de gente.

Além de darmos um giro rápido por Delft, cidade de 90m habitantes, portanto pequenina, nada a ver com Amsterdã, fomos visitar uma das empresas que faz o verdadeiro azul de Delft: a Delft Pauw (http://www.delftpottery.com/).  Fomos recebidos pelo responsável e funcionários da casa nos explicaram o processo integralmente, tudo em 3 linguas (ai, isso dá uma canseira...).  Chegamos a ver o pessoal pintando as peças, tudo artesanal.  Aí "lodjinha", claro...Ah, importante: somente as peças fabricadas pela Pauw e a concorrente é que têm certificado como legítimas azuis. Tudo o mais é cover.  Eu mesma comprei algumas coisas em 2008 em Amsterdã.  Nada a ver!  Obviamente, independentemente disso gostei muito do que comprei em 2008, do que ganhei há anos de pessoas que passaram pela Holanda.

E, claro, pelo fato de darem certificado, ser tudo artesanal, etc., as peças produzidas pelas duas empresas custam muito, mas muito mais caro mesmo. De todo jeito, é admirável a variedade e a qualidade.  Dá vontade de ter tudo em casa.

Depois da fábrica de porcelana, vimos a parte bacana da cidade, e pé na estrada, a caminho de Haia.  Sim, ela mesma, a de nosso Rui Barbobas (http://www.casaruibarbosa.gov.br/template_01/default.asp?VID_Secao=298). E eu passei por e fotografei a Corte de Haia.  Haia é posh, dá para notar (aliás, essa é a opinião do pessoal de Amsterdã).  Haia é limpa, é organizada, é bonita, bem cuidada, parece mais uma cidade alemã.  Tem uma arquitetura sui generis, muito arrojada, todo o governo está ali (de reis a ministros), então dá para "se achar", né?  A verdade é que, saindo de Amsterdã, passando por várias cidades pelo caminho até chegar a Haia, a conclusão é que Amsterdã é que é diferente de tudo o mais.  A partir da saída de Amsterdã, ou melhor, em suas extremidades, já se nota algo mais organizado, limpo, quadradinho.  Amsterdã é que perverte a ordem mesmo.

Haia é o centro do poder holandês e é uma cidade muito interessante.

Além de um giro pela cidade, que também tem pontos bacanas, jardins fabulosos, praças lindas, casas fantásticas do pessoal endinheirado, fomos até Madurodam (quem??????).  Google, pls:  http://www.madurodam.nl/?lang=1.

Madurodam foi criada por um homem que perdeu o filho (George Manduro) na guerra, juntou esforços com jovens, e construiu um mundo holandês. Ali há de tudo um pouco, ou seja, tudo que é importante para a Holanda, não importa se em Amsterdã, Haia, Rotterdam. Grande parte  com movimento, sons apropriados (o barco e o trem apitam; no show de rock há barulho de público e o show em si; na frente de uma igreja há o clique da máquina, o espoucar do flash, o coro cantando, etc.), e detalhes incríveis: em alguns imóveis o teto é transparente e se a gente olhar lá dentro tem bonequinhos sentados, de pé, como se estivessem em atividade, vivendo a vida do holandês. De fato, uma realização e uma homenagem e tanto!

Volta para casa, menos traumática do que imaginei.  Cheguei no hotel só depois das 20h. e amanhã tem muita coisa ainda para fazer. Então, Morfeu aí vou eu!

http://picasaweb.google.com/miriamkeller/DeftHaia12052010?feat=directlink

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