E lá vamos nós...

Vai ser um prazer ter você comigo! Que meus textos divirtam, informem, e me deixem mais perto de você! Bjs.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Agora vai!

Está tudo bastante pronto (isso quer dizer o quê mesmo???).

A mala ficou mais cheia do que eu imaginava, mas ainda assim não está pesada.  Algumas coisas vão ficar pelo caminho (presentinhos, "encomendas", revistas), então não tem problema.  Além disso, não penso em comprar grande coisa (eu disse, não penso, não que eu não vá fazê-lo).

Meu netbook está zero-bala, então acho que vou poder postar o dia-a-dia com fotos, o que vai ser muito bom. O Escrever para viver (http://mskeller.blog.terra.com.br/) deve ficar meio abandonado, mas depois recupero. Já tenho vários programinhas com amigos para a volta.

Quanto a minha mudança de planos, acho que fiz o certo. Estou bastante cansada, extenuada mesmo com mudanças no trabalho, então um ritmo mais light vai me ajudar muito, e mesmo mais tranquilinha vou ver/rever coisas lindas, tenho certeza.

 Bem, foi dada a largada! Agora vai!

terça-feira, 27 de abril de 2010

A mala, o retorno!

Como muitos já sabem, eu tenho um problema pessoal com malas. Ou elas comigo, não sei.

Enfim, na viagem que fiz a NY, a mala que haviam me emprestado chegou destruída.  Tive de comprar outra lá para poder colocar minhas coisas e voltar e para repor o empréstimo, claro!  Para a viagem de 2008, comprei uma mala grandinha, mas molinha e levinha. Apesar de tão "inha" ela aguentou bem, me serviu bravamente, e já viajou por outras paragens.

Ei-la!


Pois é, ela continua assim mesmo, garbosa, com alguns riscos, mas sem nenhum rasgo.  Perdeu o símbolo da marca, mas ainda dá um caldo!

Quando minha viagem ia ser mais longa, pensei em comprar uma mala um pouco menor, com quatro rodinhas (a da foto só tem duas).  Como tudo mudou, isso não será mais necessário.

Uma amiga emprestou-me uma sacola fantástica que vai crescendo, crescendo, crescendo...uma maravilha! E tem quatro rodinhas. Vejam o interessante efeito sanfona! Daria até para colocá-la dentro da minha mala, dobradinha, para lançar mão quando necessário.

Só que quando fui dobrar a sacola para colocá-la na mala vi que o fundo estava rasgado. Precisa de um reforço e não dá tempo de providenciar isso.  Então vou complementar com minhas sacolas mesmo. Uma pena! Mas se achar algo similar por onde passar (nem sabia que poderia existir algo assim), vou comprar para viagens futuras.  

Bom, o capítulo mala está equacionado, pelo menos parcialmente.  Agora é encher a mala para viajar. E isso farei amanhã, com calma. Felizmente tenho bastante espaço, então imagino que não vou ter problemas.

sábado, 24 de abril de 2010

Algumas considerações

Acabei por me decidir: vou para Hamburgo e dali vou visitar algumas cidades próximas que não conheci em 2008.  A Carolina está me ajudando com as opções. Sei que vou gostar de tudo.  Vou ficar alguns dias a mais do que havia pensado. Vai ser bom, vou poder descansar.

No dia 8 vou para Amsterdã, de onde tanto gostei.  Também vou poder rever e ver coisas novas com calma. Além disso vou poder fazer dois passeios que gostaria de fazer e não poderia caso mantivesse meu roteiro original (chegaria à cidade no dia em que os passeios seriam fechados).  Também vai ser ótimo.

Além disso fico mais tranquila. Se algo voltar a acontecer com o vulcão, o escape de Amsterdã para o sul da Europa é bem fácil. Não vou precisar subir e descer de montes de aviões, nem me preocupar tanto com a minha mala (aguardem! novidades neste campo em breve!).  Ou seja, se estou bem, tudo está bem, e tudo vai valer muito a pena.

Outra coisa boa: como voltar um pouco antes, vou poder ir à Foz (fui lá há uns 30 anos), que eu queria tanto rever e talvez até dê para fazer uma viagem rapidinha a BH (também visitada há uns 25 anos).

Alguns amigos inconformados, que querem que aproveite e me divirta muito, acham que eu deveria continuar com a viagem original (Dinamarca, Noruega). Eles são uns darlings, mas não dá, não. Eu não viajaria em paz. Do jeito que vou fazer vai ser ótimo.

Vou tentar atualizá-los o tanto que puder. Espero que gostem dos meus escritos.

Ah, sim, comprei as passagens Hamburgo/Copenhaguem/Oslo/Amsterdã pela Expedia on-line.  Tudo baratíssimo, mas não há reembolso (isso quem determina é a cia. aérea).  Tentei cancelar e pedir crédito, mas não dão. A SAS permite que eu remarque, mas cobrar algumas taxas.  Não acho unfair. Foi pedagógico: se você compra as passagens bem antes, pode economizar bastante, mas diante de qualquer mudança as penalidades/multas são altas.  Então a certeza da viagem é importantíssima.

Quanto aos hotéis, não tive nenhum problema em cancelá-los. Não houve nenhum senão.

E vale ressaltar o atendimento da Expedia por fone (fiz pelo Skype no 1-800... que a gente não paga / orientação do Marco que sabe tudo dessas coisas) é impecável! Pena que só em inglês - para mim não há /houve problema, mas nem todo mundo pode usufruir.

No meio do caminho tinha um vulcão...



No meio do caminho tinha um vulcão
tinha um vulcão no meio do caminho
tinha um vulcão
no meio do caminho tinha um vulcão.

(emprestado de Drummond)

Não é complexo de superioridade, não, é o imponderável mesmo.  Bem, analisando a situação, o que houve foi um pouco melhor que tsunami, chuvas (RJ e Salvador), tremores (Chile), furacões, e por aí vai.  É que o tal vulcão islandês (vejam como é o nome correto: http://www.youtube.com/watch?v=9jq-sMZtSww&feature=player_embedded ) podia ter sido mais modesto, ter mais timing.  Tinha de acordar agora, e emporcalhar o mundo de cinzas?  Bem quando eu vou sair de férias e ia chegar até Oslo? First and last time in life, I guess!
Além de imaginar o caos nos aeroportos - i.e., pessoas com viagens familiares, de negócios, turismo, emergenciais-, há todo o prejuízo para companhias aéreas, hotéis, serviços, exportação de produtos perecíveis, etc.  Um prejuízo que só poderá ser calculado depois.  E a vida das pessoas vira de ponta-cabeça.  Mas o que se pode fazer? É a Natureza, é o imponderável.

Minha prima e o marido, após quase três semanas de viagem (férias tão suadas para conseguir e pagar), foram colhidos pelas cinzas em Munique.  Luta para sair dali, ir para Paris, para voltar para casa. Parece coisa de megalômano: Munique, Paris, tudo dito com sofrimento, com um travo, mas não é, não. Não é fácil para um forasteiro que tem que enfrentar todas essas vicissitudes, em lugares dos quais não conhece os costumes, a língua é outra e muito outra. Um estresse impressionante, como foi para aqueles que estavam nos EUA quanto houve o 11 de setembro, por exemplo.  Os da terra têm dificuldade em se entender com as autoridades, com as regras, com as mudanças, que dirá os de fora? Ainda mais que esses de fora têm seu orçamento controlado (salvo pouquíssima gente) para poder viajar, passear, fazer suas compras, portanto não dá para sacar milhares de euros de um dia para outro para pagar hotel, alugar carro, comprar passagens. Na maioria dos casos, uma situação complicadíssima!


Para minha sorte a chuva de cinzas aconteceu duas semanas antes de minha viagem. Ainda estou pensando em ir, isso se o vulcão se comportar bem daqui para a frente, mas já mudei completamente meus planos. Ia visitar quatro países (dois novos: Dinamarca e Noruega), já que estaria lá por cima, mas agora só vou rever a Alemanha, talvez viaje para alguma cidade próxima de Hamburgo que eu não conheça, e vou rever também Amsterdã no mesmo esquema,i.e., ver o que não vi na viagem anterior.   No entanto, se tudo mais falhar, vou pedir o reembolso da passagem aérea, perdendo dinheiro seguramente, e mudar o foco para o Novo Mundo.  Bem, ainda bem que tudo aconteceu com tempo suficiente para eu me reprogramar, ver as alternativas, etc., etc.  Mas e as pessoas que já estavam com o pé na estrada, ou dentro de um avião, ou não têm a possibilidade de reprogramar tudo tão rapidamente? Uma pena, de fato!


A lição que fica: mesmo com toda a tecnologia, com todas as especializações em terra, mar e ar, não podemos nada quando a Natureza dá um espirro, chora, tosse.  Nós também estamos trabalhando fortemente para o “devora-te a ti mesmo”.  Talvez o vulcão tenha despertado e erupcionado sem que tenhamos feito nada para isso, mas vai saber…a gente já bagunçou tanto o cenário (planeta) e continua a fazê-lo que ninguém pode garantir nada.


Tomara que depois de gritar, espernear, a Natureza se aquiete, e deixe que nós, serzinhos impotentes, continuemos a levar nossas vidas frágeis e efêmeras, pelo menos até que Lady Nature se enfureça de novo com nosso pouco caso, destrato, estupidez.


Será que a gente vai aprender algum dia?